Uma moradora de São José dos Campos acusa o motorista de um ônibus de não ter esperado o desembarque e, por isso, ter ficado com o braço preso à porta e ser arrastada pelo veículo. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (15) no Parque Industrial e a vítima registrou um boletim de ocorrência.
A assistente social Elienai Ribeiro contou que voltava para casa em um ônibus da empresa Saens Peña, que faz a linha entre os bairros Parque Industrial e Altos de Santana. Segundo ela, o motorista parou muito rápido em um ponto da rua Penedo e ela não conseguiu desembarcar, sendo arrastada. Ao perceber que estava presa na porta, a passageira teria gritado para o motorista parar e ele não ouviu.
"Desci a primeira perna, depois a segunda e o motorista já fechou a porta. Meu braço ficou preso para trás e, como tenho uma prótese na perna, tentei acompanhar o ônibus. Vi que não ia dar para acompanhá-lo, me joguei no chão e fui sendo arrastada. Um rapaz viu, entrou na frente do ônibus e o motorista parou, abriu a porta e soltei meu braço", afirmou.
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Elienai foi levada para o hospital e liberada durante a madrugada. "O
motorista me falou que foi uma fatalidade e que isso acontece. Eu pensei
que fosse morrer, que a haste da minha perna quebraria e que não teria
como escapar", disse ela, que também afirmou estar com dores pelo corpo.Outro lado
Por nota, a Saens Peña, responsável pelo ônibus, informou que a passageira foi socorrida pelo motorista e que a empresa está à disposição dela. O marido da vítima disse que a empresa não entrou em contato com eles.
A Prefeitura de São José dos Campos informou, também por meio de nota, que a Saens Peña será notificada para prestar esclarecimentos.
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