Algas tóxicas em praias de Caraguá emite alerta

Cetesb encontra algas tóxicas em praias em Caraguá

Toxina pode acumular em ostras e mexilhões; consumo causa diarreia.
Órgão recomenda que banhistas evitem contato com a água avermelhada.

Alga tóxica foi encontrada na Martin de Sá (Foto:
Reprodução/TV Vanguarda)

Algas potencialmente tóxicas foram encontradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) nas praias Martin de Sá e Cocanha, em Caraguatatuba. Organismos como mexilhões e ostras, por exemplo, podem acumular essa toxina e quando consumidos provocar intoxicação. Por isso, um alerta foi emitido às prefeituras, pescadores e setor da saúde dos municípios do litoral norte paulista neste sábado (2).
De acordo com o órgão, na última quarta-feira (29), moradores que comeram mexilhões apresentaram sintomas de intoxicação com diarreia.
Nas áreas com a presença de algas tóxicas não se recomenda, preventivamente, o consumo de moluscos. Também é recomendável evitar contato direto com a água em que a presença de uma mancha avermelhada, causada pela microalga, seja visível.
Além de alertar as autoridades, a Cetesb vai realizar nesta semana novas coletas em pontos do litoral paulista, especialmente nas áreas em que há cultivo de ostras e mexilhões.

Ocorrências
A microalga “Dinophysis acuminata”, encontrada em Caraguá, também foi registrado em Santa Catarina e no Paraná. No Paraná, essa microalga está ocorrendo associada a outra, a “Noctiluca scintillans”, que causa bioluminescência nas águas das praias.
Este fenômeno de bioluminescência, isoladamente, ocorreu nas praias de Santos, o que despertou a curiosidade da população.

Algas que produzem toxina foram encontradas no litoral catarinense e paulista (Foto: Laqua/Divulgação)

fonte ; Do G1 Vale do Paraíba e Região