quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Concursos públicos oferecem 2,3 mil vagas na Polícia Civil

Polícia Civil está com inscrições abertas para concursos públicos nos cargos de escrivão, investigador e delegado. No total, são 2.301 oportunidades abertas em todo o Estado de São Paulo. Todos os postos exigem ensino superior e para o cargo de delegado é exigido o curso de direito. Os salários vão de R$ 3.160,08 a R$ 7.516,02. As inscrições são feitas pela internet.  Veja abaixo como participar de cada seleção

O diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 1 (Deinter-1), delegado João Barbosa Filho, diz que se a divisão for igual entre os departamentos do interior, a região deverá receber, por exemplo, cerca de 70 novos investigadores, que serão distribuídos em 39 cidades. "Nós estamos pleiteando mais que isso. Tem algumas regiões que tem um movimento menor do que o nosso. Nosso movimento é um dos maiores do Estado de São Paulo. O que nós desejamos é que com esses números nós sejamos avaliados um pouco diferente, ou seja, ao invés de 70 investigadores, nós receberíamos 100. Esse é o nosso pleito", afirmou.
Segundo o sindicato da categoria, mesmo com as contratações o problema de falta de funcionários na região irá continuar. "A coisa está difícil, há delegacias que há dois anos havia 12 escrivães, hoje possuem dois, três ou quatro. Não é suficiente, é preciso mais investimento", disse Jeferson Cabral, presidente do Sindicato dos Investigadores. Em 2013, o Vale do Paraíba registrou cerca de 380 assassinatos, o que coloca a região entre as mais violentas do interior do Estado. Menos da metade desses crimes foram esclarecidos, segundo a categoria, devido ao baixo número de policiais civis investigando os casos.
Polícia Civil do Estado de SP
Inscrições
Até 31 de janeiro
Vagas
788
Salário
R$ 3.160,08
Taxa
R$ 63,92
Provas
16 de março de 2014
Escrivão
Para o cargo de escrivão são 788 vagas com salário de R$ 3.160,08. Do total das vagas, 39 são reservadas para pessoas com deficiência. No site do Diário Oficial do Estado de São Paulo, é possível ver o edital (acesse o edital). Para participar da seleção, os candidatos devem ter nível superior em qualquer área, em entidade de ensino oficial ou reconhecida, ou na falta deste, certificado de colação de grau. Também é necessário ter carteira de habilitação na categoria B.
A jornada de trabalho será de 40 horas semanais e pelo cumprimento de horário irregular, sujeito a plantões noturnos e chamadas em qualquer horário. As vagas serão divididas da seguinte forma: 25% para a capital, 25% para a Grande São Paulo (exceto capital) e 50% para o interior do estado. Do total das vagas, 5% são reservadas para pessoas com deficiência.
As inscrições devem ser feitas pelo site www.vunesp.com.br até o dia 31 de janeiro de 2014. A taxa é de R$ 63,92. O concurso terá seis etapas: prova preambular, prova escrita, prova de aptidão psicológica, prova de aptidão física, investigação social e prova de títulos. A validade do concurso será de 2 anos, podendo ser prorrogado, uma vez, por igual período.
A prova preambular será aplicada na data provável de 16 de março de 2014, em Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo (capital e Grande São Paulo) e Sorocaba.
Polícia Civil do Estado de SP
Inscrições
Até 14 de fevereiro
Vagas
1.384
Salário
R$ 3.160,08
Taxa
R$ 63,92
Provas
13 de abril de 2014
Investigador
Para o concurso público no cargo de investigador são 1.384 vagas com salário de R$ 3.160,08. No site do Diário Oficial do Estado de São Paulo, é possível ver o edital (acesse o edital). Para participar da seleção, os candidatos devem ter nível superior em qualquer área, expedido por entidade de ensino oficial ou reconhecida, ou na falta deste, certificado de colação de grau. Também é necessário ter carteira de habilitação na categoria B.
A jornada de trabalho será de 40 horas semanais e pelo cumprimento de horário irregular, sujeito a plantões noturnos e chamadas em qualquer horário. As vagas serão divididas da seguinte forma: 25% para a capital, 25% para a Grande São Paulo (exceto capital) e 50% para o interior do estado. Do total das vagas, 5% são reservadas para pessoas com deficiência.
As inscrições devem ser feitas pelo site www.vunesp.com.br até 14 de fevereiro de 2014. A taxa é de R$ 63,92. O concurso terá seis fases: prova preambular, prova escrita, prova de aptidão psicológica, prova de aptidão física, investigação social e prova de títulos. A validade do concurso será de 2 anos, podendo ser prorrogado uam vez, pelo mesmo período.
A prova preambular será aplicada na data provável de 13 de abril de 2014, em Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo (capital e Grande São Paulo) e Sorocaba.
Polícia Civil do Estado de SP
Inscrições
Até 24 de janeiro
Vagas
129
Salário
R$ 7.516,02
Taxa
R$ 63,92
Provas
23 de fevereiro de 2014
Delegado
Para a função de delegado são 129 vagas com salário de R$ 7.516,02. Do total das oportunidades, 6 serão reservadas para pessoas com deficiência. No site da Vunesp, é possível ver o edital (acesse o edital). Para participar da seleção, os candidatos devem ter nível superior em direito, em escola oficial ou reconhecida e devidamente registrada no Ministério da Educação (MEC), comprovar, no mínimo, 2 anos de atividade jurídica ou de efetivo exercício em cargo de natureza policial civil, e ter habilitação para a condução de veículos automotores.
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. O horário será irregular, sujeito a plantões noturnos e chamadas em qualquer horário.As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de janeiro pelo site www.vunesp.com.br. A taxa é de R$ 63,92.
A seleção terá 7 fases: prova preambular, prova escrita, exame oral, prova de aptidão psicológica, prova de aptidão física, investigação social e análise de títulos. A prova preambular será aplicada na data provável de 23 de fevereiro de 2014. A validade do concurso será de 2 anos e poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período.

Chery muda presidente da filial brasileira

Roger Peng, novo presidente da Chery do Brasil (Foto: Divulgação)montadora chinesa Chery anunciou a troca de presidente na filial brasileira. O chinês
 Roger Peng assume no lugar do conterrâneo Kong Fan Long, que estava no cargo desde março de 2012. Caberá a Peng conduzir a Chery do Brasil no ano em que está prevista a inauguração da fábrica de Jacareí (SP), a primeira da marca fora da China.
Long retornará para a China, e deve comandar operações especiais da marca. Luis Curi segue como vice-presidente da filial brasileira.
saiba mais
  • Além de carros, Chery vai fazer motores em Jacareí
O novo comandante da Chery é formado em física pela East China Normal University e já dirigiu outras empresas do ramo automotivo na China.
A planta de Jacareí deve ser inaugurada no primeiro semestre, com capacidade de produzir 150 mil carros por ano. O primeiro deles será o hatch compacto Celer, que atualmente é importado da China.
Chery Celer hatch (Foto: Divulgação)Celer será o primeiro veículo a ser produzido na fábrica de Jacareí (Foto: Divulgação)

Fábrica brasileira da Land Rover será instalada em Itatiaia, RJ

Nota divulgada explica que assinatura do contrato será na próxima semana.
'Expectativa é que a unidade industrial comece a produzir a partir de 2015'.

 A primeira fábrica brasileira da Jaguar Land Rover será instalada no pólo industrial de Itatiaia, no Sul do Rio de Janeiro, informou a prefeitura. "A assinatura do contrato de instalação será na próxima semana e a expectativa é que a unidade industrial comece a produzir a partir de 2015", diz a nota da assessoria.

  A montadora não confirma, diz apenas que está "em processo de definição do projeto da fábrica no Brasil", mas informa que deverá fazer um anúncio "em breve" da decisão.
Segundo a prefeitura de Itatiaia, o trabalho de negociação com a Land Rover envolveu oito estados e durou seis meses. No comunicado, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico explica que a cidade foi escolhida "por oferecer as melhores condições de topografia, localização e infraestrutura, como vias de acesso, fornecimento de gás e energia, além de estar às margens de um rodoferroviário e da principal rodovia do país, a Presidente Dutra".

A empresa automotiva britânica terá incentivos fiscais estaduais e municipais para se instalar no polo industrial de Itatiaia, localizado em terreno de 590 mil m². “A chegada da Land Rover vai ser um marco histórico para a cidade", afirma o prefeito Luis Carlos Ypê (PP) na nota divulgada.

O município já conta com empresas como Michelin, Hyundai Heavy Industries e Rayovac e outros grupos estão em negociação com o governo municipal. A prefeitura acredita que entre três e quatro anos sejam abertas mais de mil novas vagas de empregos na cidade. "Temos uma visão mais ampla para a nossa região. Buscamos alavancar a qualidade de vida e sócio-econômica para todos", completou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Denilson Sampaio, no comunicado.
A Land Rover deverá ser a terceira marca de luxo no Brasil a anunciar produção no Brasil nos últimos meses. As demais são BMW, Mercedes-Benz e Audi.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ferramenta de acesso a dado sobre servidores é retirada do site da Prefeitura de Taubaté

Sistema é excluído após 'Vale' ter apontado eventual maquiagem nos números de servidores demitidos pelo governo Ortiz Junior (PSDB)
Julio Codazzi
Taubaté

Após O VALE apontar evidências de maquiagem no quadro de servidores pelo governo Ortiz Junior (PSDB), supostamente para mostrar eficácia de sua política de austeridade fiscal, a Prefeitura de Taubaté retirou do ar a principal ferramenta para consulta de números oficiais da administração.
O serviço "Lei de Acesso à Informação", até então disponível no site da prefeitura, saiu do ar no último domingo, mesmo dia em que foi publicada a reportagem de O VALE.
Só a ferramenta "Portal da Transparência" foi mantida disponível na página na web.
Ao contrário da primeira, o Portal não possibilita consultar de forma rápida e fácil o número total de servidores da prefeitura, de cada uma das secretarias e também salários de todos os funcionários temporários, entre outros diversos dados oficiais do governo.
Durante todo o ano de 2013, Ortiz disse ter recebido a prefeitura com mais de 8.000 servidores e baixado esse número para quase 6.000.
Levantamento feito pelo O VALE , com ajuda das duas ferramentas, revelou que a redução foi de apenas 337 funcionários: de 7.697 para 7.360.

Transparência.
A lei 12.527, sancionada em 2011 pela presidente Dilma Roussef (PT), regulamentou o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. Ela é aplicável aos Três Poderes e em todas as esferas de governo --União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Em entrevista concedida a O VALE, também publicada no último domingo, o coordenador-geral de Fomento ao Fortalecimento da Gestão e Controle Social da CGU (Controladoria-Geral da União), Edward Borba, disse que o descumprimento da lei pode resultar em punições.
As sanções poderiam variar de advertência, multa e suspensão, e o responsável também pode responder por improbidade administrativa.
O mesmo cabe a quem divulgar informações incorretas de forma proposital.
"São condutas ilícitas que ensejam responsabilidade ao agente público recusar-se a fornecer a informação requerida ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta", disse Borba a O VALE.

Repercussão.

Vereadores ouvidos ontem pelo O VALE criticaram a retirada do ar da ferramenta de consulta. "Após ler a reportagem, eu tentei conferir os dados e não consegui. As informações não podem ser omitidas, o governo precisa falar a verdade", disse Douglas Carbonne (PCdoB).
"Essa situação é um absurdo. A prefeitura é obrigada a divulgar dados precisos. É um desrespeito com o cidadão, a quem cabe o direito de poder fiscalizar o dinheiro público", afirmou Vera Saba (PT).
"Se isso ocorreu, é mais um indício de que é preciso melhorar a transparência", afirmou Joffre Neto (PSB). "Infelizmente, parece uma mentira de mau gosto", disse Pollyana Gama (PPS) a O VALE.

Outro lado.

Questionada, a prefeitura argumentou que o serviço não foi retirado do ar. Segundo o governo, "ele está em manutenção para uma nova versão que vem acrescentar informações de transparência relativas a despesas de terceiro setor, transferências, convênios estaduais e federais".
Em nota enviada às 18h30, a administração alegou que a ferramenta já estava disponível. Até as 20h30 de ontem, porém, a ferramenta Lei de Acesso à Informação continuava indisponível no site.


ENTENDA O CASO


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Ao assumir o governo, Ortiz Junior disse que era preciso reduzir o quadro de funcionários. Primeiro disse ter cortado 1.125. Depois, teriam saído levas de 300 e 550 servidores

Justificativa
Em 2013, em diversas ocasiões, o tucano se gabou de ter recebido a prefeitura com mais de 8.000 servidores e reduzido o quadro para 6.000

Herança
Levantamento feito pela reportagem mostra que houve 'maquiagem' dos dados. Ortiz recebeu a prefeitura com 7.697 servidores, sendo 5.780 estatutários, 656 temporários e 1.261 eventuais

Inchaço
O tucano finalizou 2013 com 7.360 funcionários, sendo 5.794 estatutários, 477 temporários e 477 eventuais. Nos dados 'oficiais', o tucano omitia os números de eventuais

TRT impõe acordo por benefício a demitidos da GM em São José


14/01/2014 

Montadora e Sindicato dos Metalúrgicos se reuniram em Campinas (SP).
Itens do pacto devem ser levados para assembleia com os trabalhadores.

Do G1 

Pacto firmando entre GM e sindicato será apresentado aos demitidos e votado em assembleia. (Foto: Divulgação/TRT Campinas)Pacto firmando entre GM e sindicato será apresentado aos demitidos e votado em assembleia. (Foto: Divulgação/TRT Campinas)
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas sugeriu nesta terça-feira (14) um acordo na audiência de conciliação entre a General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. O pacto, que atinge os 687 demitidos em dezembro pela montadora após o fechamento do MVA - uma das oito fábricas do complexo industrial da empresa no Vale do Paraíba - prevê benefícios como o pagamento de salários adicionais e assistência médica estendida aos demitidos. A proposta será submetida à assembleia.
A audiência é resultado da ação protocolada pelo sindicato na última semana com pedido de suspensão das demissões e de estabilidade de emprego para todos os trabalhadores da empresa. O encontro começou às 14h e seria uma tentativa do sindicato para tentar reverter as demissões. A empresa considera a situação irreversível.
A proposta do TRT prevê o pagamento dos mesmos benefícios aplicados aos funcionários da GM que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) em setembro, o que inclui um adicional de um a cinco salários, que varia de acordo com o tempo de registro na empresa. A conciliação prevê ainda assistência médica por quatro meses após o término do aviso prévio e preferência em caso de recontratação.
saiba mais
Sobre os funcionários demitidos e que teriam estabilidade, como os casos de pré aposentadoria, a GM se comprometeu a readmitir ou indenizar os trabalhadores. O sindicato deve apresentar uma relação com os nomes dos funcionários demitidos que estão nessa situação. A entidade não sabe quantos trabalhadores estariam nessa situação.
Readmissão
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, apesar do avanço, o pacto não pode ser considerado satisfatório. "Não houve um acordo, o que aconteceu é que o juiz do TRT fez a proposta e nós vamos levá-la aos trabalhadores. Sim, houve avanço, resultado das mobilizações, mas vamos continuar a luta pela anulação das demissões", disse ao G1. Representantes da GM e do Sindicato vão se reunir novamente no TRT na próxima quinta-feira (22).
A GM foi procurada e informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai comentar o teor da proposta feita pelo TRT. A montadora vai aguardar a decisão dos trabalhadores para avaliar se acata ou não a proposta. Caso as partes não cheguem a um acordo, o caso será decidido pela Justiça.
Impasse
Desde julho de 2012, Sindicato dos Metalúrgicos e General Motors vêm travando uma  discussão sobre o fechamento do MVA em São José. De acordo com o diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, ao todo, 1.053 trabalhadores foram desligados da unidade em 2013 após redução no volume de produção e posterior fechamento da fábrica.
Na última quinta (9), a Prefeitura de São José dos Campos informou que se reuniu com a General Motors pedindo que a empresa reveja casos de demissões e que a montadora garanta o investimento de R$ 2,5 bilhões na cidade. Outros dois países disputam o aporte que será investido na produção de um novo modelo popular e deve gerar 2,5 mil empregos a partir de 2017.

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