quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Turismo participativo é tema de palestra em guaratinguetá




O Comtur (Conselho Municipal de Turismo) de Guaratinguetá, em parceria com a Agctur (Associação dos Guias do Circuito Turístico Religioso), vai realizar na quarta feira (13) a palestra “Comtur – Desenvolvimento Turístico Através da Gestão Participativa”.

A apresentação será ministrada por José Fernandes Franco, ex-presidente do Comtur da cidade de Socorro, município considerado como referência no desenvolvimento e infraestrutura do turismo.


O objetivo do evento é sensibilizar os empresários e demais representantes da sociedade civil para a adoção de iniciativas que visem fortalecer o turismo receptivo na cidade, que recentemente foi classificada como estância turística pelo governo do estado de São Paulo.


O Comtur é um conselho formado por representantes do poder público e sociedade civil, com o objetivo de discutir e propor ações para incentivar o turismo no município. A existência do órgão é uma das exigências do Ministério do Turismo e dos governos estaduais para a liberação de recursos para investimentos em infraestrutura turística.

A palestra é gratuita e será realizada a partir das 18h30, no auditório do Senac, que fica na Av. Dr. João Baptista Rangel de Camargo, 50 – Centro.

Procon alerta sobre golpe a comerciantes

O Procon Municipal de São José dos Campos divulgou nesta quinta-feira (7) um alerta sobre pessoas não autorizadas que estariam orientando donos de comércio na cidade a adquirir o “novo” Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Nas abordagens, elas alegam que, o estabelecimento poderá ser multado por fiscais do Procon, se não possuir o novo modelo do código.

A informação chegou ao Procon Municipal por meio dos próprios comerciantes, surpresos com a “novidade”. Segundo informações de comerciantes das regiões norte e centro da cidade, a alegação é que o Código sofreu alterações recentes e a edição atualizada é oferecida por R$ 29,90.

De acordo com a coordenadora do Procon Municipal, Aparecida Santana Borges, todo estabelecimento comercial tem que possuir o Código de Defesa do Consumidor e o documento deve estar visível e acessível ao consumidor para eventual consulta. Ela esclarece que o Procon Municipal não vende o produto e nem indica pessoas para percorrer o comércio local com esse objetivo.

A coordenadora informa ainda que os funcionários do Procon Municipal estão sempre identificados com o crachá da Prefeitura de São José dos Campos e alerta que qualquer comunicado oficial do órgão é feito por meio destes funcionários, além de serem divulgados pela imprensa. Para denunciar ligue 156 e para mais informações 3901-1440.

Alckmin sanciona lei que veta revista em presídios

Medida era considerada vexatória para mulheres que visitam parentes presos em unidades estaduais
Caroline Lopes
Fonte: O Vale

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta terça-feira lei que proíbe a revista íntima em visitas nos presídios de todo Estado. Com a medida, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) tem 180 dias para substituir as inspeções por vistorias com Raio-X, detectores de metais e scanners.
Na região, setores ligados ao sistema carcerário comemoraram a decisão. A Defensoria Pública, por exemplo, havia iniciado uma campanha para pressionar o governador do Estado a promulgar a nova legislação, aprovada pela Assembleia Legislativa desde julho.
“É uma vitória, sem dúvida. A vistoria íntima é vexatória, inibe as mulheres de visitarem seus parentes, o que dificulta a ressocia-lização”, afirma o defensor da Vara de Execuções Penais de São José dos Campos, André Eugênio Marcondes.
José Aparecido Dinallo, da Pastoral Carcerária na região de São José dos Campos e Taubaté, também ficou satisfeito. “A Igreja vê a sanção com um sabor de vitória. A revista íntima era um constrangimento ainda para crianças e adolescentes, além das mulheres. Só feria a dignidade das pessoas, sendo ineficaz no combate à entrada de drogas e de celulares nas unidades prisionais”.

Fiscalização. O defensor Marcondes afirma que o desafio, será garantir a concretização da lei. “Vamos atuar firme na fiscalização, para garantir que a nova lei seja realmente cumprida nas unidades prisionais da região”.

Custo. O alto custo de se implantar scanners nas 160 unidades prisionais do Estado era o principal argumento do governador para resistir em aprovar a lei. Atualmente todos os presídios possuem detectores de metais, incapazes de identificar a presença de drogas.
O Raio-X também tem limitações para flagrar entorpecentes. Em entrevista coletiva em julho, Alckmin chegou a estimar em R$ 500 mil o preço de um único scanner, o que implicaria em despesa mínima de R$ 80 milhões para prover todo o sistema.
O texto sancionado anteontem afirma, no 6º artigo, que “as despesas resultantes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias”.
O defensor de Execuções Penais de São José acredita que a sanção demonstra que a falta de verbas nunca foi um argumento sólido. “São Paulo é um Estado rico. Dinheiro nunca foi o problema”.

Outro lado. Em nota, a SAP afirma que analisará de onde virá a verba. “A aquisição de equipamentos e o cronograma para adequações serão objeto de estudo”. A Secretaria, que tem seis meses para cumprir a lei, descartou antecipar o fim da revista. “Nesse período, o ingresso de visitantes será feito conforme a lei vigente”.

Saiba mais
Revista íntima
O governador Geraldo Alckmin sancionou nesta terça-feira, 12, lei que proíbe a revista íntima para visitantes do sexo feminino em presídios estaduais

Prazos
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) tem 180 dias para comprar scanners, detectores de metais e Raio-X. Eles substituirão as revistas íntimas

Constrangimento
Mulheres são obrigadas a agachar, nuas, três vezes de frente e três vezes de costas para inspetoras, em cima de espelhos. Elas têm ainda que sentar sem roupas em bancos sem proteção e higiene



Detalhes ainda serão estudados
São José dos Campos

Embora tenham aprovado a sanção do governador à lei que proíbe a revista íntima, representantes ligados ao sistema carcerário regional se preocupam com um dos artigos vetados. O projeto de lei previa que gestantes e pessoas portadoras de marca-passo não seriam submetidas à “revista mecânica, devendo a administração prisional autorizar seu ingresso no estabelecimento”. Alckmin vetou o artigo por questões de segurança.
O defensor de Execuções Penais de São José, André Eugênio Marcondes, diz que é preciso acompanhar a regulamentação. “A lei não prevê todas as hipóteses e será preciso analisar como será feita a vistoria nesses casos”, afirmou.
O mesmo pensa José Aparecido Dinallo, da Pastoral Carcerária na região de São José dos Campos e Taubaté. “Vencida a principal batalha, agora vai ter que olhar para os detalhes, ver como o sistema prisional se adaptará. São poucas as mulheres grávidas, mas é preciso garantir que o direito delas também seja cumprido”.

MPF investiga venda casada em financiamentos da Caixa

Feirão de imóveis da Caixa Econômica Federal em São José. Foto: Arquivo/OVALE Feirão de imóveis da Caixa Econômica Federal em São José. Foto: Arquivo/OVALE
Procuradoria ajuíza ação civil pública contra banco estatal com base em queixas encaminhadas ao Procon de São José
Xandu Alves
São José dos Campos

O Ministério Público Federal em São José acusa a Caixa Econômica Federal de condicionar a venda de produtos e serviços à assinatura de financiamento habitacional. Conhecida como "venda casada", a prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. O banco nega a conduta.
Após reunir relatos de mutuários que teriam sido lesados pelo banco, o MPF ajuizou ação civil pública para denunciar a venda casada. O órgão pede, em liminar, que a Justiça proíba a Caixa de "continuar impondo condições para a aprovação de financiamento imobiliário" e a obrigue a "fornecer todas as informações por escrito aos consumidores sobre produtos e serviços oferecidos".
Pede ainda que a Caixa seja condenada a devolver o dinheiro cobrado de serviços e produtos "casados" nos últimos cinco anos e que pague R$ 5 milhões como indenização por danos morais coletivos.
Segundo o procurador Ricardo Baldani, autor da denúncia, declarações colhidas pelo MPF e reclamações registradas no Procon de São José "indicam que a Caixa está condicionando, mediante subterfúgios, financiamentos imobiliários à abertura de conta corrente, contratação de seguros, aquisição de títulos de capitalização e planos de previdência privada, entre outras imposições".
Na ação, o MPF lista 18 depoimentos de mutuários que registraram queixa contra a Caixa no Procon, que já atendeu 230 pessoas em 2014 com problemas com o banco.
"A tarifa de manutenção da conta passou de R$ 9,80 para R$ 24 no decorrer do financiamento, sem que tenha sido informado pela CEF. Não fazia qualquer movimentação na conta, a não ser o pagamento das prestações", informou um dos mutuários citado na ação.
Baldani apontou que "funcionários induzem os clientes às contratações sem esclarecimentos sobre a natureza, as características e a finalidade dos produtos bancários".
Em muitos casos, ainda segundo ele, a atuação para a venda casada começa nas chamadas "empresas facilitadoras" indicadas pela Caixa.

Outro lado. Em nota, a Caixa informou que "não vincula ou condiciona a liberação de financiamento imobiliário à aquisição de outros serviços ou produtos da instituição".
Disse que, apesar de não ter recebido notificação do Judiciário a respeito da ação citada, informa ainda que "buscará os esclarecimentos sobre o caso e adotará as medidas necessárias, se confirmada a excepcional situação".

Saiba mais
Acusação
O MPF acusa a Caixa de obrigar clientes a comprar produtos e serviços em contratos de financiamento imobiliário

Casada
Prática conhecida como "venda casada" é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor

Liminar
O órgão pede, em liminar, que a Justiça proíba a Caixa de continuar impondo condições para a aprovação de financiamento imobiliário

Informações
O MPF quer que o banco seja obrigado a fornecer todas as informações por escrito aos consumidores sobre produtos e serviços oferecidos

Banco
A Caixa nega a prática e diz que investigará quaisquer casos excepcionais

font; Ovale.com.br

GM põe R$ 6,5 bi no País. Revelamos como o dinheiro será gasto

Chevrolet
Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff (à esquerda), ao lado da CEO da GM, Mary Barra
Por Lucas Litvay / Projeção: João Kleber Amaral
A General Motors acaba de anunciar em Brasília investimento de R$ 6,5 bilhões no País a serem gastos entre 2014 a 2018.  No comunicado, a empresa diz que o aporte será destinado ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias e na formação de empregados, além da ampliação do índice de localização de componentes.
“Este investimento permitirá à marca Chevrolet continuar a renovação de sua linha de automóveis com foco em tecnologia e qualidade. Outro grande propósito deste aporte é o de elevar o percentual de nacionalização dos componentes dos carros feitos no Brasil, numa ação que envolverá também fornecedores instalados no país”, explicou Jaime Ardila, presidente da General Motors América do Sul. Ardila e a presidente mundial da GM, Mary Barra, apresentaram o plano a presidente Dilma Rousseff nesta manhã.
O que eles não falam abertamente Car and Driver descobriu nos bastidores. 
Chevrolet de 30 mil

TRÊS MODELOS

Boa parte do plano bilionário será gasto no desenvolvimento de uma nova família de carros compactos. Será o projeto mais grandioso e ambicioso da Chevrolet na década. Ao todo, R$ 2 bilhões serão injetados na criação dos modelos que em três anos irão aposentar os atuais Celta e Classic. “Já está decidido que haverá um hatch e um sedã compacto”, antecipa uma fonte que deixa escapar que a marca trabalha na hipótese de produzir um SUV compacto sobre a mesma plataforma. “O brasileiro demonstra interesse pelos SUV’s pequenos, como mostram nossas pesquisas.” O modelo será baseado no conceito Adra, mostrado este ano no Salão de Nova Déli, na Índia. 
Chevrolet de 30 mil
O futuro compacto ainda não tem nome definido, nem apelido. Chegaram a cogitar Projeto Jade e Projeto Âmbar, mas fontes ligadas à marca negam a existência de tais nomes. “Na fase de desenvolvimento, usamos nomes variados junto aos fornecedores para despistar vocês, jornalistas.” Mas informações vazam. Como, por exemplo, a de que o futuro compacto (e sua família) usarão uma plataforma inédita, com volume de produção estimado de 1,2 milhão de veículos em todo o mundo . “Garanto que não será a do Onix. O Onix é o carro mais barato que conseguimos fazer sobre essa arquitetura”, explica outro informante. Está aqui, a propósito, o principal desafio da engenharia da Chevrolet neste projeto. Criar uma arquitetura moderna e boa o bastante – mas barata. Para isso a empresa reforçou o time. Hoje, são 2.000 engenheiros e 600 pessoas trabalhando no Centro de Design da marca no País. “Foi a força dessa equipe que credenciou o Brasil a liderar o projeto”, diz uma fonte. “O Brasil, aliás, foi escolhido pela matriz como líder de desenvolvimento de todos os carros para países emergentes. “Ao contrário dos atuais Classic e Celta, os futuros compactos serão vendidos (e fabricados) em outros mercados fora da América do Sul, como China, Índia e Rússia.”
Chevrolet de 30 mil

CARRO COMPLETO

O carro que ilustra essas páginas é a nova geração do Chevrolet Spark, vendido em quase todo o mundo, inclusive Europa, EUA e Ásia. E ele dá boa pista de como será o futuro compacto nacional. “É claro que já fizemos estudos sobre a produção do Spark no Brasil. Mas ele tem custo alto de produção, o que o deixaria com preço pouco competitivo. Além disso, ele é o que chamamos de city car, ou seja, muito pequeno para o que o brasileiro espera de um compacto”, explica uma fonte. Que vai além: “As más vendas do Volkswagen Up mostram mais uma vez que city car no Brasil não funciona.” A estratégia da Chevrolet com o futuro compacto é oposta – e mais próxima, digamos, ao da Renault e seu Sandero. “Faremos o maior carro possível com esse preço e essa nova arquitetura. Bom espaço (para passageiros e bagagem) é fator determinante de compra.”
O preço também é importante: a estratégia vem sendo montada para o carro custar menos de R$ 30 mil. E as fontes não escondem que aí está o principal nó do projeto. “Por conta da inclusão do airbag e ABS [exigências na nova legislação], as fábricas tiveram que depenar os carros. Mas não adianta, o brasileiro quer ar e direção ao invés de air bag e ABS. Portanto, o carro tem que ser completo. E isso dificulta ainda mais as contas fecharem.”  A boa aceitação do sistema multimídia MyLink – presente em 80% das unidades vendidas do Onix – reforça a percepção da marca que o brasileiro quer um carro completo, mas com preço capaz de ser pago mesmo em um financiamento a longo prazo. 
Chevrolet de 30 mil

PADRÃO DE DESIGN

A importância do novo Spark para o compacto nacional é que ele exibe a próxima identidade visual da Chevrolet. Ou seja, antecipa, em boa medida, as linhas do futuro modelo brasileiro. Retorne à página anterior e veja que a novidade aposenta a grade dianteira bipartida com o logotipo da marca no centro, padrão usado em todos os carros da Chevrolet na última década. “A moda é outra. Com linhas marcantes, mas ao mesmo tempo elegantes”, diz uma fonte ligada à área. “Sim, adotaremos o mesmo padrão em todos os carros”, antecipa. “No entanto, cada carro e cada mercado terá suas particularidades. Mas é importante que o consumidor identifique um Chevrolet logo de cara.” 
O novo padrão de design é marcado por uma fina entrada de ar dianteira, com o logotipo no meio, em contraposição à enorme entrada de ar no para-choque de formato hexagonal. Os faróis ficarão mais afilados, enquanto a lateral contará com dois, às vezes, três vincos para reforçar a sensação de movimento.
Diferente da concorrência, a GM brasileira não planeja um motor de três-cilindros para seus carros de entrada. As fontes não confirmam, mas o valor alto de desenvolvimento (e a necessidade de segurar os custos para o carro não ultrapassar os R$ 30 mil) são o motivo de tal decisão. “Há outras maneiras mais inteligentes e eficientes para atingirmos às normas de consumo e emissão impostas pelo Inovar-Auto”, explica um interlocutor. Quem apostar numa nova geração de câmbio – tanto manual como automático – com mais marchas tem chance de acertar. “Hoje, o Onix já é o carro mais vendido no País sem contar as compras de locadoras, algo que estamos fora por conta do baixo retorno. O sucesso se repetirá com o novo compacto”, diz, otimista, uma fonte. “Vamos apresentar um compacto sem igual no segmento: bonito, espaçoso e econômico.” Os próximos cinco anos começam agora.

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