segunda-feira, 16 de junho de 2014

Taubaté é a melhor cidade na RM Vale do Paraíba 16/06/2014

Vista aérea da cidade de Taubaté. Foto: Rogeério Marques Vista aérea da cidade de Taubaté. Foto: Rogeério Marques
Município obteve boa avaliação na soma dos três indicadores de desenvolvimento humano e ficou em 84° lugar no ranking nacional da pesquisa Firjan
São José dos Campos

Das 39 cidades que compõem a RMVale, apenas Taubaté obteve boa avaliação na soma dos três indicadores de desenvolvimento humano no ranking Firjan (com nota superior a 0.8).
Em posição um pouco mais privilegiada, a cidade (84º lugar no ranking nacional e 59º no estadual) ganhou o ‘selo azul’, de alto desenvolvimento nos três indicadores.
Foi também o município da região mais bem colocado nos últimos anos do levantamento, com destaque na área de saúde pública --61º posição entre os 645 municípios paulistas. Recebeu o índice final de 0.90.
Na área de educação recebeu a pontuação 0,86, e ficou em 603º lugar no ranking nacional, segundo o estudo.
A exemplo de São José, o indicador emprego e renda na cidade também não foi dos melhores: nota 0,76 (média 2011).
O título de município que mais investiu na três áreas foi para Louveira (SP), com 0.92 pontos no índice geral.

Ranking. No ranking de desenvolvimento humano na RMVale, São José --a maior cidade da região-- está em terceiro lugar, atrás de Guaratinguetá, segunda colocada com IFDM 0.80 (309ª posição no país).
São Sebastião ocupa 4ª colocação (403º lugar), seguida de Caçapava (404º). Pinda (433º) encerra a lista das seis melhores posicionadas.
O prefeito de Taubaté, Ortiz Júnior (PSDB), foi procurado por O VALE por meio de sua assessoria de imprensa, mas não retornou as ligações para comentar o desempenho.

Piores. O desempenho mais fraco entre as cidades da região ficou com Redenção da Serra (3.514º lugar nos dados nacionais, 641º no Estado e nota final 0.59 em 2011).
Queluz ocupa algumas posições acima em relação a Redenção. A cidade é a 3.303ª colocada (índice 0.60).
O prefeito da cidade, Benedito Manoel de Morais (PMDB) também foi procurado, mas não foi localizado para comentar o estudo.
“O fraco desempenho de cidades do interior chega a surpreender, pois sempre foram bem conceituadas, principalmente em educação”, disse o especialista Jonathas Goulart.
Para ele, ainda existe uma diferença grande nos orçamentos executados em comparação a municípios maiores, mas isso não deveria refletir na política de atendimento básico, já que boa parte das verbas destinadas vem dos governos estadual ou federal.
Para o economista da Unitau (Universidade de Taubaté) Edson Trajano, o índice IFDM é válido, mas ainda precisa ser aperfeiçoado.
“Temos os números, mas não temos uma avaliação mais qualitativa nos três segmentos da pesquisa”, afirmou.


Saiba mais

O que é
Estudo do sistema Firjan, o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

O que faz
Acompanha anualmente os 5.565 municípios brasileiros em três áreas específicas: emprego e renda, educação e saúde

Como funciona
É inspirado no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, criado pela ONU para acompanhar o desenvolvimento das cidades


Desempenho da indústria agravou quadro
São José dos Campos

O último relatório sobre demissões no setor da indústria na RMVale, divulgado pelo Ciesp (Centro das Indústria do Estado de São Paulo) em janeiro deste ano, apontou uma perda em 2013 de pelo menos 2.200 postos de trabalho (com carteira assinada).
No ano anterior o índice foi maior. O setor fechou cerca de 5.000 postos de trabalho.
Na microrregião de São José dos Campos, a indústria perdeu no ano passado aproximadamente 1.400 postos. O resultado foi influenciado pelas 687 demissões na General Motors no final do ano passado, segundo o diretor da regional do Ciesp em São José dos Campos, Almir Fernandes.
“Na média do ano, o emprego na indústria na nossa região estava estável, com recuperação e saldo positivo de mais de 250 vagas”, afirmou o diretor do Ciesp.
Na regional de Taubaté, a indústria perdeu cerca de 700 vagas, mostra o relatório. Em dezembro de 2013, foram fechados 300 postos de trabalho.
Para o presidente da ACI, (Associação Comercial e Industrial), Felipe Cury, a indústria brasileira tem perdido competitividade em relação às do exterior por causa da alta carga tributária, que torna o produto nacional mais caro em relação ao importado.
font:ovale

0 comentários:

Postar um comentário

Curiosidades e Turismo

language="javascript"> Web hosting

Outros serviços

serviços