(Será que acabou a novela!!!)
Em reunião de uma hora, ficou decidido que o valor será de até R$19.450, dependendo da produção
Chico PereiraSão José dos Campos - Atualizado às 21h20
Os trabalhadores da fábrica da General Motors em São José dos Campos aprovaram na tarde desta terça-feira em assembleia a proposta da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para este ano feita pela empresa, que pode chegar a R$ 19.450.
Pela proposta, a montadora irá pagar uma PLR no valor de R$ 16.750, sendo R$ 13.500 de PLR mais um abono de R$ 3.250, para a meta de 100% da produção de carros na unidade, em total de 265 mil veículos.
O valor aprovado é 11,3% superior à PLR de 2013, quando os trabalhadores receberam R$ 16 mil. A porcentagem incide sobre os R$ 12.134 de PLR acordados no ano passado.
Caso a meta de produção atinja 120% (285 mil carros), a PLR saltará para R$ 19.450, sendo que R$3.250,00 é equivalente a um abono.
Ainda de acordo com a proposta da companhia, se a meta da produção ultrapassar 120%, considerado muito difícil pelo Sindicato dos Metalúrgicos, o valor da PLR será de R$ 20.344,45.
No entanto, se a meta da produção atingir apenas 80% da meta (230 mil a 241 mil) caros , a PLR deste ano será de R$ 14.050, dos quais R$ 3.250 equivalente a abono.
Antecipação. Pelo acordo entre as partes, a GM irá pagar na sexta-feira uma antecipação da participação nos lucros e resultados no valor de R$ 9.500.
Considerando que o complexo industrial de São José dos Campos possui em torno de 5.500 trabalhadores, isso representa uma injeção de pelo menos R$ 52,2 milhões na economia da cidade.
De acordo com o sindicato, a meta de produção é 25% inferior à do ano passado. Em 2013, a meta de produção era de 357 mil carros.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, afirmou que as negociações este ano com a empresa foram “muito duras”.
“A GM não queria ceder da sua proposta inicial, de pagar uma PLR de R$ 9.700, inferior à do ano passado”, disse.
No curso das negociações, a empresa elevou o valor para R$ 15.384.
O sindicato reivindicava PLR de R$ 29 mil.
Aos trabalhadores, Macapá afirmou que se a proposta da GM apresentada ontem fosse recusada, o “caminho seria uma nova greve”.
Na semana passada, os metalúrgicos da montadora cruzaram os braços por 24 horas por causa do impasse nas negociações.
Para Macapá, o acordo não era “o idealizado pelo sindicato, mas foi melhor do que a proposta inicial da GM”..
PDV. Segundo o dirigente sindical, balanço parcial sobre o número de adesão ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) encerrado anteontem aponta que apenas 24 trabalhadores teriam aderido.
“Ficou bem abaixo do esperado pela empresa, de pelo menos 50 trabalhadores”.
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