Os agentes acompanham as informações e se houver indícios de enchente, a comunidade pode ser avisada com até quatro horas de antecedência. "Evitar que a água chegue na casa das pessoas é uma coisa que depende do volume de chuva. Evidentemente não dá para a gente fazer milagre, o volume de chuva é que vai indicar isso. Mas o importante é que a gente pode antecipar, retirar as pessoas antes que a calamidade ocorra", explica Edmundo de Carvalho, chefe da Defesa Civil. O sistema é semelhante ao instalado em São Luiz do Paraitinga após a enchente que atingiu a cidade em 2010.
água. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Assim como a cidade, Guaratinguetá também sofre com os alagamentos de
verão. Apesar de não poder evitar as enchentes, o equipamento vai
facilitar o trabalho dos agentes, além de amenizar os danos provocados
pelas águas. "Antes nós fazíamos esse trabalho, só que manualmente e
correndo a campo. Hoje nós temos esse equipamento que vem trazer uma
melhoria na qualidade do nosso trabalho", conta Marcelo Hamilton, agente
da Defesa Civil.Por enquanto, o equipamento monitora só o ribeirão Guaratinguetá, mas no ano que vem os ribeirões dos Motas e São Gonçalo devem ser monitorados. Ainda não há data prevista para a instalação dos equipamentos.
Esperança
Os moradores da comunidade do Jardim Tamandaré estão esperançosos com a medida, uma vez que todo verão há inundação no bairro. Margarida Mancini conta que na casa dela a água chega a um nível de dois metros de altura. Para moradores que sempre perdem móveis, como ela, os alertas podem fazer diferença. “Na minha casa não tem nada, perco tudo. Quando eu chego a sair, eu já saio pensando até na morte, porque não tem tempo de sair. Então eu queria que fizesse isso, o quanto antes melhor, antes da chuva chegar”, pede a dona de casa.
Font:G1
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