terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Preço da gasolina sobe 4%; diesel tem reajuste de 8%

NOSSA REGIÃO
November 29, 2013 - 19:45

Reajuste entra em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira e vale para as refinarias; para o consumidor, aumento deve ficar entre 2% e 3%
Brasília/ABr
A Petrobras reajustou hoje (29) os preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias. Segundo fato relevante divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da noite de hoje, a gasolina será reajustada em 4% e o óleo diesel em 8%.  De acordo com o comunicado, os novos valores entrarão em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira.
Para o consumidor, aumento deve ficar entre 2% e 3%, segundo estimativas.
O último reajuste da gasolina ocorreu no dia 30 de janeiro, um aumento de 6,6%. Já o diesel subiu 5,4% e mais 5% no dia 6 de março.  Segundo a Petrobras, o reajuste busca alcançar “a convergência dos preços no Brasil” com os preços exercidos no mercado internacional.
O valor do reajuste, segundo a empresa, não inclui os tributos federais (PIS/Cofins e a Cide) e estaduais (ICMS).
Hoje o ministro da Fazenda Guido Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobras, esteve na sede da empresa, em São Paulo, reunido com o conselho, que definiu o valor do reajuste.

Reajuste de combustíveis não beneficia etanol, diz Unica
São Paulo/Folhapress

O reajuste de 4% no preço da gasolina, anunciado nesta sexta-feira pela Petrobras, não vai aumentar a competitividade do etanol, segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

A associação que representa os produtores de álcool afirmou, por meio de nota, que o aumento de 8% do diesel "elimina qualquer benefício em potencial que o aumento da gasolina pudesse produzir para o etanol".

A entidade afirma que, por causa do alto grau de mecanização na colheita atualmente, o diesel mais caro afeta de maneira significativa os custos de produção do combustível derivado da cana.

"Além disso, a lei determina que, a partir de 2014, as usinas terão que adquirir o S10, versão menos poluente do diesel e ainda mais cara. Assim, qualquer ganho de competitividade para o etanol com o aumento no preço da gasolina será praticamente neutralizado pelo aumento que o diesel vai gerar nos custos de produção", diz o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

As usinas também reclamaram da continuidade da falta de previsibilidade na formação do preço da gasolina -condição apontada pelo setor como "um dos maiores obstáculos para a ausência de investimentos na retomada do crescimento do setor sucroenergético brasileiro".

Havia a expectativa de que a Petrobras divulgasse mudanças na formulação do preço do combustível, mas hoje a estatal informou que, "por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia". Isso significa que a tão aguardada fórmula de reajustes não será divulgada por enquanto.

"Continuamos sem um sistema, uma fórmula com parâmetros claros e estáveis, que torne possível entender qual o embasamento para manter ou ajustar o preço da gasolina. Sem essa clareza e apenas com ajustes pontuais de forma aleatória, não é possível planejar um futuro com rentabilidade para o etanol," acrescentou o diretor da Unica.

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