terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Embraer avalia acidente com jato 190

São José dos Campos

Uma equipe técnica da Embraer já se encontra na Namíbia, à disposição das autoridades aeronáuticas do país, para colaborar nas investigações sobre a queda do jato 190 da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique).
Ontem, o Comando da Aeronáutica colocou à disposição do governo da Namíbia toda a estrutura do Cenipa Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), com a mesma finalidade.
Em nota, a Aeronáutica informou que o ministro da Defesa, Celso Amorim, orientou para que o Cenipa esteja à disposição a fim de auxiliar a Namíbia na identificação dos fatores que contribuiram para o desastre aéreo.
A queda de um E-Jet 190, fabricado pela Embraer, de São José dos Campos, que pertence à LAM deixou 33 mortos.
O acidente aconteceu na sexta-feira passada. O jato havia saído de Moçambique e tinha como destino a cidade de Luanda, em Angola.
A bordo estavam 27 passageiros e 6 tripulantes. Um dos passageiros era um empresário luso-brasileiro.
Os destroços do avião foram localizados na densa mata do Parque Nacional Bwabwata, perto da fronteira com Angola e Botsuana.
Segundo a Embraer, a aeronave foi entregue à LAM em novembro do ano passado. Tem número de série 581.
O acidente é o mais grave na história da aviação de Moçambique desde a misteriosa quda do avião do presidente Samora Machel, em 1986, na África do Sul, no qual morreram 34 pessoas. Em 2011, a União Européia proibiu a Lam de voar em seu espaço aéreo.
O Embraer 190 é o de maior sucesso da família de jatos para a aviação comercial produzido pela companhia.
Já foram entregues 482 aeronaves 190. O backlog (carteira de pedidos firmes) desse modelo somava 78 unidades no final de outubro, conforme balanço financeiro do terceiro trimestre da empresa . 

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